No curso você recebe uma base sólida sobre os princípios que determinam o desempenho balístico interno: comportamento da pólvora, velocidade de queima, geração de pressão, aceleração do projétil, relação entre massa, velocidade e energia, e a influência de comprimento de cano e volume de câmara.
Aprende a selecionar e compatibilizar componentes — estojo, espoleta, projétil e pólvora — e a interpretar sinais de desempenho a partir de dados como velocidade e agrupamento. Na oficina, trabalha com preparação completa de estojos (limpeza, recalibragem e controle dimensional), técnicas de medição e dosagem, e operação de diferentes famílias de máquinas de recarga — prensas de estágio único, turret, semi-progressivas e progressivas — com ênfase em configuração segura, manutenção básica da máquina e identificação de falhas operacionais.
O curso também aborda desenvolvimento de cargas com metodologia de testes, uso de instrumentação para avaliação de velocidade e consistência, amostragem e critérios de aceitação, além de documentação técnica e controle de lotes para garantir rastreabilidade e repetibilidade.
projétil, energia cinética e variáveis que alteram o desempenho.
Tipos de estojo, espoleta, projétil e pólvora; critérios de seleção e efeitos práticos da combinação de componentes.
Limpeza, inspeção, recalibragem e controle de comprimento; verificação de tolerâncias e indicadores de desgaste.
Operação segura e diferenças operacionais entre prensas de estágio único, turret, semi-progressivas e progressivas; manutenção preventiva e diagnóstico de problemas comuns (sem instruções de ajuste operacional perigoso).
Uso de balanças de precisão, medidores volumétricos e técnicas de verificação de variância entre peças. Procedimentos de registro e controle de lotes.
Protocolos para criação de séries de teste, registro de incrementos, análise de agrupamento e critérios de aceitação com base em dados de velocidade e consistência.
Uso de cronógrafo e interpretação de distribuição de velocidades; métodos para identificar variações e garantir estabilidade de lotes.
Checklists, etiquetas de lote, registros de processo, amostragem estatística e procedimentos para garantir consistência entre lotes.
Organização do fluxo de trabalho, armazenamento correto de componentes, uso de EPI, prevenção de contaminação e procedimentos de segurança e emergência aplicáveis ao ambiente de recarga.
Fichas de dados de carga, relatórios de teste, modelos de registro de produção e gestão de estoque.
A formação alterna teoria em sala com estações práticas em oficina. A avaliação inclui exercícios práticos em diferentes famílias de prensas, produção de séries teste, medição e análise de dados e entrega de relatório técnico com controle de qualidade e rastreabilidade. Ao concluir, o participante estará apto a operar e manter os principais tipos de equipamento, preparar estojos corretamente, desenvolver protocolos de teste confiáveis e documentar todo o processo profissionalmente.
Atiradores que buscam autonomia técnica, profissionais de manutenção que desejam oferecer serviço completo, técnicos de armaria e entusiastas com interesse em formação técnica séria e documentada.
Oficina equipada com prensas de vários tipos, balanças de precisão, cronógrafo, ferramentas e consumíveis para prática; material didático com protocolos de teste, fichas de controle e modelos de registro de lotes.
Formação robusta e técnica que capacita o aluno a projetar processos de recarga repetíveis e controlados, garantindo qualidade, documentação e rastreabilidade profissional.